terça-feira, 17 de março de 2009

Mas, por que História?

- História... - Quê?!! Você faz faculdade de História?! Mas, por quê?! - Ué, como assim "por quê"? Eu fa... - Historiador não dá futuro! Vai acabar virando professor... - Mas é o que eu quero, ser professor. - Ah, não! Enlouqueceu de vez... Diálogos como esse repetiam-se com certa freqüência na vida do jovem. Ele já estava cansado da mesma ladainha sempre, ao ponto de não dar mais chances para acontecerem. Quando vinha aquela pergunta, ele respondia "Não sei, não serve pra nada, né?", e mudava de assunto. Como a maioria dos jovens, teve sim dúvidas sobre suas escolhas, mas manteve-se firme. E foi quando menos esperava, que ele ouviu, de uma pessoa que nunca vira antes, as palavras que lhe faltavam. Se antes ele tinha alguma dúvida, agora estava cheio de certeza. E o diálogo mudou... - História... - Quê?!! Você faz faculdade de História?! Mas, por quê?! - Porque eu serei professor! E é assim que eu vou mudar o mundo! "Acredite, nós podemos mudar o mundo!"

2 comentários:

Ana Abreu disse...

é com certeza estas perguntas sempre nos irritaram e certamente continuarão, mas o que importa é que hoje estamos seguras daquilo que realmente gostamos e do que queremos fazer no nosso "futuro", bem quanto a udar o mundo...
não sei se conseguiremos o mundo em sua totalidade, mas com certeza o nosso próprio mundo nós já mudamos...

Rafael Cunha disse...

"Somos os filhos da revolução,
somos foguetes sem religão,
somos o futuro da nação,
geração coca-cola."

É isso, pau no cu de quem acha que refletir sobre o passado não é tão importante quanto construir e trabalhar em prol de um futuro melhor. Com efeito, esquecem-se que o professor de história é um dos principais pilares na formação de uma mentalidade nacionalista entre os alunos jovens. Nós, como qualquer outra profissão, ajudamos e muito na construção do país. E não é justo que sejamos descriminados pelo senso-comum desse jeito.