sábado, 12 de julho de 2008

Amor Platônico

Já era tarde, mas Ricardo não conseguia dormir. Só pensava nela, o tempo todo. “É amanhã que, enfim, vou vê-la novamente!” Rolou de um lado pro outro da cama, imaginando cada detalhe do dia seguinte com ela e seus amigos. Durante muito tempo ficou assim, até adormecer. Oito e meia o relógio despertou e Ricardo acordou animado. Tomou um café rápido e se arrumou caprichosamente, afinal, era para ela! Pegou a mochila, desceu pelo elevador ansioso e foi andando até o ponto do ônibus. Lá, ficou mais nervoso a cada minuto que passava e o ônibus não chegava. “Pombas!! Cadê esse ônibus! Não posso chegar atrasado!” O ônibus chegou, e a cada metro que o mesmo andava, Ricardo ficava mais apreensivo. Saltou do ônibus e olhou o relógio. Eram dez e cinco, o que o fez apertar o passo para chegar na hora combinada. Chegou. Logo a viu junto com seus amigos. Ela estava entre eles com uma simplicidade e um charme inigualáveis. “Não sei como consegui ficar uma semana sem ela!” Pensando nisso, ele largou sua mochila no chão, esqueceu-se dos amigos e foi correndo na direção dela. Quando chegou, deu um chute tão bem dado que a fez entrar no ângulo esquerdo do gol a sua frente, arrancando aplausos dos amigos. - Aí, hein?! Chegou com tudo!! - Quero ver fazer na hora do jogo também! Ele riu com os amigos e disse: -Tranqüilo... A bola me ama! E eu sou louco por ela! (Dedicado a todos os peladeiros.)

Nenhum comentário: