segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

De avô para neto

Olhos que falam Teus olhos falam, falam docemente na linguagem do amor, embevecida, trazendo crença ao coração descrente, e inspiração à alma combalida. Ao escutá-los sinto apego à vida, com a sensação de um náufrago iminente, ante um farol de luz enriquecida pela esperança em brilho intermitente... Teus olhos são magia da quimera, que me conduz à loura primavera, entre visões de flores e matizes, quando os escuto, cheios de ternura do seu silêncio, a murmurar-me a jura que com os lábios loquazes não me dizes. João Ribeiro de Almeida Neto Essas palavras, há tanto tempo escritas, sempre farão sentido para alguém, não importa quem e nem quando... Mas, hoje, o saudoso autor deve estar contente (ou triste, depende do ponto de vista), onde quer que esteja, por ver que elas foram compreendidas por seu neto.

Um comentário:

Anônimo disse...

nossa linda poesia
tão profunda
se vô mesmo?
nossa ele era bom em poesias heim/;
ou era apaxonado.rs
bjus