Um sorriso cujo brilho só pode ser comparado a união do brilho de todas as estrelas de uma noite de verão.
Uma voz que soava de forma leve e encantadora, como os passarinhos cantando em uma tarde de outono.
Ela caminhava em sua direção, sorrindo e falando animadamente. Sem tirar os olhos dos seus, parou na sua frente e disse:
- Pedro, acorda! Vai perder a hora!
Ele estranhou, mas ouviu novamente, entretanto, dessa vez, reconheceu a voz da sua mãe:
- Anda, Pedro! Você vai se atrasar! Já tem café pronto...
O rapaz abriu os olhos lutando contra a luz do dia e tentando aconchegar-se embaixo das cobertas, mas já era tarde. Sonhara com ela novamente, mas o sonho havia se perdido com o chamado de sua mãe.
E aqueles dias longe dela foram suficientes para que ele sentisse a saudade bater, como uma manhã fria de inverno.
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